sábado, 25 de maio de 2013

Carboidratos



Carboidratos:
*      Importância dos carboidratos como fonte de energia durante o exercício;
*      Biópsia: relação entre disponibilidade de glicogênio e desempenho físico;
*      Supercompensação do glicogênio;
*      Estudo do metabolismo dos carboidratos;
*      Implicações na fadiga e no desempenho
*      Implicações nas doenças metabólicas (Diabetes Mellitus, Obesidade, Dislipidemias, Doença de McArdle);
*      Maior fonte de energia na dieta humana;
*      Moléculas complexas (amido) e moléculas simples (glicose, frutose e galactose);
*      Fibras (não digeríveis, ausência de enzimas para essa função);
*      Fonte: origem vegetal (pode ser encontrado em pequena quantidade sob a forma de glicogênio no fígado e no músculo);
*      3 a 6% do peso do leite na forma de LACTOSE;
*      Digestão necessária para absorção intestinal;
Digestão e Absorção
*       Digestão: começa na boca (enzima α amilase)
*      Continua no intestino delgado (enzimas pancreáticas e enzimas intestinais reduzem os polissacarídeos em dissacarídeos e em monossacarídeos);
*      GLUT 2 principal responsável pela absorção de glicose para o ENTERÓCITO;
*      Frutose: absorção mais lenta na forma livre (sacarose mais rápida), não depende de sódio, GLUT 5;
*      Alterações hormonais (INSULINA/GLUCAGON) levam a um aumento da captação de glicose pelo músculo e pelo tecido adiposo. síntese de glicogênio ( glicogênio fosforilase e glicogênio sintetase);
*      Estoques de glicose na forma de glicogênio são fisicamente limitados, uma vez que são moléculas altamente hidratadas;
*      Reservas hepáticas 10 a 15 horas de energia (100g de glicogênio);
*      As reservas musculares, em maior volume, podem atingir cerca de 500 gramas (variação devido ao estado nutricional ou de treinamento);
*      O excesso de carboidrato na dieta leva a formação de triglicerídeos pelo fígado;
*      Os triglicerídeos formados no fígado são transportados pela lipoproteína VLDL;
*      VLDL transportam os triglicerídeos para o tecido adiposo;
*      Após o período absortivo, a glicemia retorna aos níveis normais (em saudáveis) e as alterações hormonais (relação INSULINA/GLUCAGON) são revertidas;
*      Período pós-absortivo ocorre mobilização do glicogênio hepático e aumento das enzimas que participam da gliconeogênese para manutenção da glicemia;
*      O glicogênio muscular só pode ser utilizado pela própria célula, devido a ausência da enzima glicose – 6 – fosfatase;
*      Cabe somente ao fígado a função de manutenção da glicemia (contribuição menor dos rins);
*      Manutenção da glicemia importante para cérebro, células do sistema imune, sistema nervoso central, hemácias e medula renal.
*      Em condições de repouso o músculo esquelético consome cerca de 15 a 20% da glicose circulante;
*      A glicose liberada pelo fígado vem preponderantemente da glicogenólise (75%)  com importante participação da gliconeogênese (25%);
*      O processo de gliconeogênese ocorre preferencialmente no fígado, mas os rins é capaz de auxiliar o fígado nessa produção;
*      A principal enzima responsável pela giconeogênese é a PEPCK, que é capaz de utilizar esqueletos de carbono de aminoácidos (principalmente de cadeia ramificada) na produção de molécula de glicose;
*      Durante o jejum prolongado e exercício, vale lembrar, que a manutenção da glicemia se dá pela gliconeogênese hepática;
*      No exercício a glicogenólise muscular tem um papel muito importante: além de fornecer energia para a contração muscular, o músculo gera intermediários para a gliconeogênese hepática (LACTATO);
*      Algumas células como as hemácias e os neurônios, utilizam preferencialmente a glicose como substrato energético. Os neurônios conseguem utilizar corpos cetônicos em condições especiais, tais quais, jejum prolongado ou inanição. Só que é preciso tempo para que haja essa adaptação enzimática, que dura em torno de 5 dias;
*      As células do sistema imunológico consomem glicose para manter sua proliferação, formação de anticorpos e atividade fagocitária;
*      A utilização de glicose pelo sistema imune explica a imunossupressão que ocorre em pacientes diabéticos;
*      A frutose não estimula a liberação de insulina, por isso vem sendo utilizada em muitos adoçantes;
*      O transporte de glicose do plasma para o espaço intracelular é realizado por meio de proteínas transportadoras GLUTS;
*      GLUT4 é uma proteína transportadora de glicose insulinodependente, ou seja, onde houver GLUT 4 a permeabilidade da glicose e dependente da insulina ou do exercício físico;
*      Tecido muscular e tecido adiposo possuem GLUT 4;
*      A presença de GLUT 4 no músculo esquelético torna esse sítio responsável pela remoção de até 85% da glicose plasmática;
*      O exercício promove o transporte da glicose para dentro da célula independente da insulina por em fibras tipo I e tipo II;
*      A contração muscular aumenta a translocação de vesículas contendo GLUT 4 para a membrana das células musculoesqueléticas por aumentar o teor de cálcio intracelular;
*      Esse aumento da translocação da GLUT 4 ocorre tanto em exercícios aeróbicos quanto nos exercícios resistidos;
*      Outras enzimas, como a AMPK, aumentam também a translocação desse transportador de glicose;
*      A contração muscular aumenta a atividade da AMPK;
*      Metforminas aumenta a atividade da AMPK;
*      Após a entrada da glicose na célula ela pode metabolizada por diferentes vias, como a formação de glicogênio ou oxidada até piruvato;
*      A glicose pode ser hidrolisada até glicerol para formar triglicerídeos;
*      Piruvato pode gerar ácido lático;
*      A formação de oxaloacetato é oriunda do piruvato. Esta via de conversão é de fundamental importância, pois garante a capacidade de oxidação do ACETIL- CoA oriundo do metabolismo dos lipídios;
*      Sem a formação de oxaloacetato oriundo do piruvato a oxidação dos lipídeos está comprometida;
*      Durante a contração muscular, a atividade da enzima PIRUVATO CARBOXILASE (que converte piruvato a oxaloacetato) é elevada em 11 vezes.
*      Resumindo: a oxidação de lipídios é dependente da disponibilidade de carboidratos;
*      Sendo assim, fazer exercício em jejum não potencializa a oxidação de lipídios e ainda aumenta a contribuição de proteína muscular (tecido nobre) para o metabolismo energético;