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sexta-feira, 29 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Role of muscle loss in the age-associated reduction in VO2 max
J. L. Fleg and E. G. Lakatta
Gerontology Research Center, National Institute on Aging, Baltimore, Maryland 21224.
A progressive decline
in maximal O2 consumption (VO2max) expressed traditionally
as per kilogram body weight generally occurs with advancing age. To
investigate the extent to which this decline could be attributable to
the age-associated loss of
metabolically active tissue, i.e., muscle, we measured 24-h urinary
creatinine excretion, an index of muscle mass, in 184 healthy nonobese
volunteers, ages 22-87 yr, from the Baltimore Longitudinal Study of Aging who had
achieved a true VO2max during graded treadmill exercise. A positive
correlation was found between VO2max and creatinine excretion in
both men (r = 0.64, P less than 0.001) and women (r = 0.47, P less
than 0.001). As anticipated, VO2max showed a strong negative linear relationship
with age in both men and women. Creatinine excretion also declined
with age in men and women. When VO2max was normalized for creatinine
excretion, the variance in the VO2max decline attributable to age
declined from 60 to 14% in men and from 50 to 8% in women. Thus comparing
the standard age regression of
VO2max per kilogram body weight with that in which VO2max is
normalized per milligram creatinine excretion, the decline in VO2max
between a hypothetical 30 yr old and a 70 yr old was reduced from 39
to 18% in men and from 30 to 14% in women. We conclude that in both
sexes, a large portion of
the age-associated decline in VO2max in non-endurance-trained
individuals is explicable by the loss of muscle mass, which is observed
with advancing age.
Gerontology Research Center, National Institute on Aging, Baltimore, Maryland 21224.
Teste de Exercício Cardiopulmonar
Cardiopulmonary
Exercise Testing
“Physical exercise requires the interaction of physiological mechanisms
that enable the cardiovascular and respiratory systems to support the increased
energy demands of contracting muscles. Both systems are consequently stressed
during exercise. Their ability to respond adequately to this stress is a
measure of their functional competence or “health”. Exercise testing offers the
investigator the unique opportunity to study simultaneously the cellular,
cardiovascular, and ventilatory systems’ responses under conditions of precisely
controlled metabolic stress”.
Karlman Wasserman in his book „Principles of Exercise Testing and
Interpretation
Glicemia e Prática de Exercício
Prof. Ms. Antonio
Marcos Motta
Valores de glicemia
contra-indicados para a prática de exercícios
Hiperglicemia
Segundo a Associação Americana de Diabetes, o exercício deve ser evitado caso a glicemia de jejum estiver acima de 250 mg.dL-1 com presença de cetose. A atividade física vigorosa deve ser evitada na presença de cetose. Entretanto a recomendação para se evitar atividade física se a glicemia estiver acima de 300 mg.dL-1, mesmo na ausência de cetose provavelmente é mais prudente e necessária para diabéticos tipo 2, especialmente em estado pós prandial. Na ausência de severa deficiência de insulina, o exercício de intensidade leve ou moderada pode auxiliar no decréscimo da glicemia. O ideal é que o paciente procure seu médico para que ele seja avaliado sobre os adequados valores de forma individual.
Hipoglicemia
Em indivíduos que tomam insulina, a atividade física pode causar hipoglicemia se a medicação ou ingestão de carboidrato não foi adequada. Isto ocorre particularmente quando os níveis de insulina endógena estiver no pico e/ou a atividade física for prolongada. A Associação Americana de Diabetes sugere que carboidrato adicional deve ser ingerido se a glicemia estiver abaixo de 100 mg.dL-1. Essa recomendação é indicada apenas para pacientes que fazem uso de insulina endógena ou secretagogos de insulina. Não foram localizados ainda estudos que tenham relatado casos de hipoglicemia em diabéticos que controlam a glicemia por meio de dieta, metformina ou tiazolidinediona. No entanto, os pacientes que tomam estes medicamentos associados a insulina ou um secretagogo podem necessitar de mais carboidratos antes de atividade física e / ou reduzir a dose de insulina ou secretagogo para evitar hipoglicemia. Para uma discussão detalhada sobre ajustes na medicação para reduzir o risco de hipoglicemia converse com seu médico.
Tópico especial: Medicação para pressão arterial e colesterol concomitante com outros agentes hipoglicemiantes e exercício físico
Diabéticos freqüentemente tomam diuréticos, ß-bloqueadores, inibidores da ECA, aspirina, e agentes de redução de lipídeos para controle da pressão arterial e colesterol. Na maioria dos indivíduos diabéticos tipo 2, a medicação não irá interferir nas atividades físicas. Diuréticos, especialmente em doses mais elevadas, podem interferir no equilíbrio hidro eletrolítico. ß-bloqueadores podem reduzir a capacidade de exercício máximo entretanto, a maioria das pessoas com diabetes tipo 2 não optam por se exercitar em altas intensidades. Sendo assim, essa redução da capacidade máxima, geralmente não será problema. Para maior compreensão sobre o impacto da medicação concomitante a atividade física, converse com seu médico e discuta as possibilidades.
O ideal seria que seu professor de Educação Física entrasse em contato com seu médico para que juntos possam decidir qual a melhor maneira de se controlar a glicemia antes, durante e após o exercício. Em alguns casos, o exercício físico regular pode reduzir a dosagem dos remédios.
Sigal RJ, Kenny GP, Wasserman DH, Castaneda-Sceppa C, White RD. Physical activity/exercise and type 2 diabetes: a consensus statement from the American Diabetes Association. Diabetes Care. 2006 Jun;29(6):1433-8.
Segundo a Associação Americana de Diabetes, o exercício deve ser evitado caso a glicemia de jejum estiver acima de 250 mg.dL-1 com presença de cetose. A atividade física vigorosa deve ser evitada na presença de cetose. Entretanto a recomendação para se evitar atividade física se a glicemia estiver acima de 300 mg.dL-1, mesmo na ausência de cetose provavelmente é mais prudente e necessária para diabéticos tipo 2, especialmente em estado pós prandial. Na ausência de severa deficiência de insulina, o exercício de intensidade leve ou moderada pode auxiliar no decréscimo da glicemia. O ideal é que o paciente procure seu médico para que ele seja avaliado sobre os adequados valores de forma individual.
Hipoglicemia
Em indivíduos que tomam insulina, a atividade física pode causar hipoglicemia se a medicação ou ingestão de carboidrato não foi adequada. Isto ocorre particularmente quando os níveis de insulina endógena estiver no pico e/ou a atividade física for prolongada. A Associação Americana de Diabetes sugere que carboidrato adicional deve ser ingerido se a glicemia estiver abaixo de 100 mg.dL-1. Essa recomendação é indicada apenas para pacientes que fazem uso de insulina endógena ou secretagogos de insulina. Não foram localizados ainda estudos que tenham relatado casos de hipoglicemia em diabéticos que controlam a glicemia por meio de dieta, metformina ou tiazolidinediona. No entanto, os pacientes que tomam estes medicamentos associados a insulina ou um secretagogo podem necessitar de mais carboidratos antes de atividade física e / ou reduzir a dose de insulina ou secretagogo para evitar hipoglicemia. Para uma discussão detalhada sobre ajustes na medicação para reduzir o risco de hipoglicemia converse com seu médico.
Tópico especial: Medicação para pressão arterial e colesterol concomitante com outros agentes hipoglicemiantes e exercício físico
Diabéticos freqüentemente tomam diuréticos, ß-bloqueadores, inibidores da ECA, aspirina, e agentes de redução de lipídeos para controle da pressão arterial e colesterol. Na maioria dos indivíduos diabéticos tipo 2, a medicação não irá interferir nas atividades físicas. Diuréticos, especialmente em doses mais elevadas, podem interferir no equilíbrio hidro eletrolítico. ß-bloqueadores podem reduzir a capacidade de exercício máximo entretanto, a maioria das pessoas com diabetes tipo 2 não optam por se exercitar em altas intensidades. Sendo assim, essa redução da capacidade máxima, geralmente não será problema. Para maior compreensão sobre o impacto da medicação concomitante a atividade física, converse com seu médico e discuta as possibilidades.
O ideal seria que seu professor de Educação Física entrasse em contato com seu médico para que juntos possam decidir qual a melhor maneira de se controlar a glicemia antes, durante e após o exercício. Em alguns casos, o exercício físico regular pode reduzir a dosagem dos remédios.
Sigal RJ, Kenny GP, Wasserman DH, Castaneda-Sceppa C, White RD. Physical activity/exercise and type 2 diabetes: a consensus statement from the American Diabetes Association. Diabetes Care. 2006 Jun;29(6):1433-8.
Índice Glicêmico
Associação
Brasileira de Nutrologia traz algumas informações.
"Índice
Glicêmico dos Carboidratos: (GI)
Denomina-se Índice Glicêmico a velocidade com que cada carboidrato é digerido, absorvido e transformado em glicose. Tal velocidade varia de acordo com a quantidade e composição do carboidrato. Quanto mais alta for a velocidade de um carboidrato ao ser convertido em glicose no nosso organismo maior será seu índice glicêmico.
(Alimentos que se convertem vagarosamente e de
maneira constante são considerados de baixo IG (Índice Glicêmico), esses
alimentos tem um valor menor que 55 em uma escala de 1 a 100) Alimentos que se
convertem de maneira rápida são considerados de alto IG.Qualquer alimento que
possua um Índice Glicêmico maior que 70, já é considerado digno de risco.
Alimentos com alto IG aumentam mais rápido a glicemia seguida de uma queda da mesma, que também ocorre de maneira rápida. A excessiva quantidade de glicose extracelular vai acarretar, a nível pancreático, uma liberação de insulina que se faz de maneira rápida e em grande quantidade. Tal fenômeno propicia um grande afluxo de glicose intracelular e a queda súbita da glicemia. A quantidade em excesso de glicose dentro da célula é transformada e "guardada" sob a forma de gordura. A queda súbita da glicemia, por sua vez, nos deixa ansiosos por outra refeição.
Alimentos com alto IG aumentam mais rápido a glicemia seguida de uma queda da mesma, que também ocorre de maneira rápida. A excessiva quantidade de glicose extracelular vai acarretar, a nível pancreático, uma liberação de insulina que se faz de maneira rápida e em grande quantidade. Tal fenômeno propicia um grande afluxo de glicose intracelular e a queda súbita da glicemia. A quantidade em excesso de glicose dentro da célula é transformada e "guardada" sob a forma de gordura. A queda súbita da glicemia, por sua vez, nos deixa ansiosos por outra refeição.
Portanto,
reduzir o Índice Glicêmico dos carboidratos deve ser uma preocupação constante,
para a manutenção de seu peso e de sua saúde Durante muitos anos o valor do
índice glicêmico foi questionado. Atualmente, vários estudos têm demonstrado o
benefício de dietas com alimentos com baixo índice glicêmico tanto no controle
da glicemia como na melhora do perfil lipídico. “
Uma
das primeiras tabelas foi publicada no Am J Clin Nutr. 1995:62:871S-93S,
com aproximadamente 600 alimentos.
Segue abaixo link para acesso a tabela internacional de indice
glicêmico atualizada
Leitura recomendada
Melhora na resistência
à insulina com o exercício aeróbio: uma abordagem lipocêntrica.
Medicine & Science in Sports & Exercise, 2004.
BRUCE, C. R., and J. A. HAWLEY.
Visões tradicionais
sobre a desordem metabólica subjacente da resistência à insulina e diabetes
tipo 2 tem sido amplamente glicocêntrica” in nature”, focando no estado
hiperinsulinêmico e/ou hiperglicêmico, que resulta de tolerância à glicose
prejudicada (intolerância à glicose). Mas além da intolerância à glicose há um
descontrole coordenado na dinâmica lipídica em indivíduos com resistência à
insulina, manifestada pelos níveis elevados de AGL circulantes, taxas reduzidas
de oxidação lipídica e excesso de acúmulo lipídico no músculo esquelético e/ou
fígado. Esta revisão examina a premissa de que uma superabundância e/ou acumulo
de lipídio inibe diretamente a ação da insulina sobre o metabolismo da glicose
via mudanças ao nível de competição do substrato, regulação enzimática,
sinalizador intracelular e/ou transcrição genética. Se uma desordem na dinâmica
lipídica seja causal no desenvolvimento de resistência à insulina
(razoavelmente quanto um fator de coincidência resulta disto), pode ser
possível demonstrar que intervenções que melhorem a homeostase lipídica causam
mudança recíproca na sensibilidade à insulina. Conseqüentemente, a eficácia do
treinamento de endurance aeróbio em humanos em mediante a associação entre a
resistência à insulina e o metabolismo dos lipídios desordenado será examinado.
Será demonstrado que o treinamento com exercícios aeróbios é uma estratégia de
intervenção primária efetiva e potente na prevenção e tratamento de indivíduos
com resistência à insulina.
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