Melhora na resistência
à insulina com o exercício aeróbio: uma abordagem lipocêntrica.
Medicine & Science in Sports & Exercise, 2004.
BRUCE, C. R., and J. A. HAWLEY.
Visões tradicionais
sobre a desordem metabólica subjacente da resistência à insulina e diabetes
tipo 2 tem sido amplamente glicocêntrica” in nature”, focando no estado
hiperinsulinêmico e/ou hiperglicêmico, que resulta de tolerância à glicose
prejudicada (intolerância à glicose). Mas além da intolerância à glicose há um
descontrole coordenado na dinâmica lipídica em indivíduos com resistência à
insulina, manifestada pelos níveis elevados de AGL circulantes, taxas reduzidas
de oxidação lipídica e excesso de acúmulo lipídico no músculo esquelético e/ou
fígado. Esta revisão examina a premissa de que uma superabundância e/ou acumulo
de lipídio inibe diretamente a ação da insulina sobre o metabolismo da glicose
via mudanças ao nível de competição do substrato, regulação enzimática,
sinalizador intracelular e/ou transcrição genética. Se uma desordem na dinâmica
lipídica seja causal no desenvolvimento de resistência à insulina
(razoavelmente quanto um fator de coincidência resulta disto), pode ser
possível demonstrar que intervenções que melhorem a homeostase lipídica causam
mudança recíproca na sensibilidade à insulina. Conseqüentemente, a eficácia do
treinamento de endurance aeróbio em humanos em mediante a associação entre a
resistência à insulina e o metabolismo dos lipídios desordenado será examinado.
Será demonstrado que o treinamento com exercícios aeróbios é uma estratégia de
intervenção primária efetiva e potente na prevenção e tratamento de indivíduos
com resistência à insulina.
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